A leitura da semana In a League of Their Own! da Gail Newsham escava a história pouco conhecida ou talvez esquecida das ligas femininas de futebol na Inglaterra. Baseado em relatos biográficos das jogadoras e a suas famílias, o livro documenta as limitações e desafios enfrentados pelas ligas femininas Inglesas. A Primeira Guerra Mundial foi um momento decisivo para o crescimento do futebol feminino na Inglaterra. Como muitos homens foram à Guerra, as mulheres foram necessariamente introduzidas na força trabalhadora. Muitas trabalharam em fábricas onde começaram umas das primeiras equipas de futebol. Não é segredo que ainda hoje, o futebol, embora que seja uma parte integral da cultura em várias partes do mundo lusófono, ainda permanece um desporto dominado por e associados com os homens. Apesar de que as ligas femininas de futebol no mundo lusófono apareceram muito mais tarde, hoje, nomeadamente, no Brasil e Portugal existem várias equipas femininas como as que aparecem nas fotos em baixo:
De acordo com a leitura desta semana, gostávamos que reflectissem e escrevessem sobre estas questões:
1. Qual é o significado nacional e cultural da introdução da mulher no espaço de futebol?
2. Ao seu ver quais são algumas das razões pelo surgimento tardio das ligas femininas no mundo lusófono?
3. Quais conexões podemos fazer entre o desporto e o género?
4. O que acham sobre a interdição pela FA do futebol feminino em 1921? |
A introdução da mulher no espaço de futebol foi algo que empoderou a mulher. O futebol feminino rompeu as regras da sociedade patriarcal, já que elas se mostraram capazes de jogar o esporte com dedicação e talento. Elas provaram que o futebol feminino não e um oximoro. As mulheres dentro do futebol, dentro do campo mesmo, era algo contraditório para a sociedade na época que elas foram introduzidas. Na verdade, o lugar da mulher dentro do campo era nas arquibancadas, quando elas conseguiam assistir um jogo. Elas estavam ali para esbanjar beleza e tal. A primeira guerra mundial mudou isso, já que as mulheres tiveram que assumir os papeis dos homens que foram para a guerra. Saíram de casa para trabalhar e fazer coisas que antes da guerra, eram impensáveis.
As mulheres sempre lidaram com o problema de ser consideradas frágeis e vulneráveis, dependentes e fracas. Diante a Primeira Guerra Mundial, as mulheres inglesas que se converteriam em as Dick, Kerr ladies, assumiram os papeis dos homens (seus esposos) que estavam lutando na guerra. Acaba que elas também formaram times de futebol e organizavam jogos de futebol para arrecadar dinheiro para a guerra. Elas se destacaram durante os anos nos quais elas jogaram. Milhares de pessoas lotavam os estádios. Quando a guerra acabou, os homens voltaram e surgiu o conflito sobre os papeis do homem e da mulher. Logo depois, a FA proibiu o futebol feminino em 1921, provavelmente por essa razão. Não queriam que as mulheres tivessem liberdade para fazer novas coisas fora do que era o ‘tradicional’; cuidar dos filhos e a casa.
Já no mundo lusófono, o surgimento do futebol foi mas tardio. Na minha opinião, acho que e porque o Brasil e um pais do terceiro mundo. Quase tudo e desenvolvido no primeiro mundo, e depois chega ao terceiro mundo. Além disso, o Brasil e uma sociedade bastante machista e embora o futebol feminino exista, ainda existe preconceito contra mulheres que jogam. São chamadas de lesbicas, vagabundas, e tal… são coisas que eu escutei no Brasil. O futebol feminino não e tão apoiado pelos brasileiros, assim como os americanos apoiam as jogadoras dos EUA.
A Primeira Guerra Mundial foi um dos principais contribuintes da expansão do futebol feminino. Antes da guerra, as mulheres eram limitados só para a seu casa. Os sonhos delas era se casar e ter filhos, mas que veio com isso era uma vida de confinamento e obediência ao seu marido. As mulheres eram vistas como propriedade. A partir do momento em que uma mulher nasceu, ela foi anotado como propriedade de seu pai até que ela foi transferida para o marido dela e em alguns casos através de um pagamento por parte do marido para o pai para mostrar ao pai que o marido poderia apoiar sua filha. Talvez, este é o lugar onde um homem pedindo permissão do pai para casar come a filha dele vem, mas de qualquer maneira, as mulheres eram associadas como propriedade e estreitamente ligado à casa enquanto os homens eram os homens das ruas. Eles saíram e trouxeram o dinheiro, mas com a guerra era sobre ” YOUR COUNTRY NEED(ING) YOU” (Newsham/18), tudo mudou.
As mulheres foram obrigadas a deixar suas casas em hordas e entrar no “mundo masculino”. Although “women were no stranger to working in factories, the amount of manual labour undertaken by them had greatly increased” (Newsham/19). Eles começaram a explorar o mundo desconhecido dos machos, e, como resultado, o futebol feminino foi um dos as muitas reacções a esta cadeia de acontecimentos. A fim de mantê-los “occupied” (Newsham/19) a guerra se-tornou o futebol uma necessidade para as mulheres para distrair-se do ““lost (of their) husbands, sons, and brothers” (Newsham/19). No U.K., o futebol feminino evoluiu por causa das fábricas. Lentamente, o jogo espalhou ao ponto onde “every factory across the United Kingdom had a ladies football team” (Newsham/19) até mesmo outros países como a “France” (Newsham/52) se envolveu. Os países envolvidos com a guerra mais foi onde of jogo feminino mais cresceu durante esse period e o que talvez explique por que o futebol feminino não pegou tão rapidamente nos países lusófonos. Mais, o futebol feminino estava se espalhando como fogo quente agora que eles foram tecnicamente agindo como homens – trabalhando e apoiando a família- até que a guerra começou a chegar ao fim. Os homens começaram a voltar, exigindo que as coisas voltassem a seus caminhos originais, mas as mulheres não aceitou esta muito bem. Como resultado, os homens começaram a tentar limitar o papel das mulheres no mundo do lado de fora de suas casas, o que pode ser visto como uma das razões que a FA decidiu proibir o futebol feminino em 1921 e porque as mulheres não eram permitidas em campos particulares ou dado árbitros certificados.
A introdução de mulheres para o espaço de futebol era bem importante porque era um símbolo durante aquela época do começo do movimento dos direitos das mulheres. Antes da guerra mulheres foram vistas como gente que ficavam em casa. Elas estavam parte da vida privada dos homens. Os homens navegaram ou público enquanto as mulheres arrumaram tudo em casa para a família. Futebol feminino começou em Inglaterra no mesmo tempo que as mulheres começaram a trabalhar fora da casa também.
A guerra era tão devastante para o pais que a cultura lá não podia segurar em seus preconceitos sexistas e os preconceitos contra as mulheres porque o pais precisava tudo a ajuda que tivesse. Eu acho que ligas femininas surgiu tarde no mundo lusófono porque normalmente países de terceiro mundo olham para o primeiro mundo para ver o que é comportamento bom e mal. Enquanto que Inglaterra não estabeleceu que ligas femininas em futebol era aceitado eu não acho que ia desenvolver em Brasil.
Desporto é uma coisa muito gênero porque se exige exercício, velocidade, agilidade e forca. Tudo isso é coisas que são normalmente conectados com homens. Mulheres estão (até hoje) vistas como mais elegantes, delicadas, graciosas e fracas. Portanto não é surpreendente que muitas pessoas em aquela época pensaram que desporto era só uma coisa para homens. Quando você vê desportos em esse jeito não é surpreendente que a FA colocou uma interdição no futebol feminino. O futebol feminino desafia os estereótipos de gênero e implica que mulheres são tão capazes quanto os homens para fazer qualquer coisa. Isso é uma ideia muito assustante porque si é verdade, homens não podem ser superior para mulheres. Então a melhor ação para arrumar este problema era uma interdição.