Futebol na Africa

By | March 25, 2016

Alegi’s argumento principal nesse livro é conhecer que os europeus introduzirem futebol para África, mas quando o jogo chegou e os africanos começaram a jogar, futebol parou de ser um esporte europeu.  Os africanos adotaram o esporte como deles e mudou-o. O futebol influencio a cultura africana. Futebol se virou central por muitos aspetos de África e era uma força unificante dentro do continente.

Futebol chegou na África nos navios que chegaram com os colonizadores europeus. O esporte foi usado de uma maneira de civilizar as comunidades negras que os europeus encontraram durante sua ocupação. Junto com religião e educação, a educação física foi considerada muito importante para educar e ocidentalizar os africanos.

A local mais popular onde futebol desenvolveu foi o Sul de África porque era uma colônia Inglesa e contrário dos outros países: o português, o italiano e o francês; os ingleses acreditaram que futebol era importante para melhorar a inteligência dos africanos. Eles pensaram que futebol era essencial para virar os meninos africanos ser educados, justos, e respeitosos homens. Enquanto que os franceses concentraram na educação geral física, os ingleses concentraram em criar equipes de futebol e clubes. Muito embora que os europeus trouxeram o jogo para África, os africanos “enjoyed the game for their own reasons and on their own terms” (13).

Enquanto futebol cresceu o jogo começou a permitir o povo “make connections and build networks in the rapidly growing towns of that era” (14). Frequentemente os jogadores usavam o jogo para criar uma cultura local e para pressionar o controle estrangeiro. Futebol virou uma oportunidade para africanos ganhar empregos com um salário. Como o governo criou algumas equipes, quando se ingressava para a equipe o governo contratava se para trabalhar para eles. Quando os colonizadores colocaram restrições nos africanos normalmente os jogadores foram excluídos para eles poder viajar para jogos.

Futebol virou ser mais importante na vida cultural quando a ideia da mágica foi popularizada e foi habitualmente usada antes e durante os jogos. Mágica era a maneira de combater a incerteza e a imprevisibilidade do jogo para ajudar os jogadores sentir melhor. Foi usada para fazer os jogadores ser mais forte e intimidadores. Europeus declaram que mágica era uma coisa incivilizada, mas os africanos não escutaram e eles continuaram de usa-a.

Uma coisa que eu acho muito interessante era que futebol na África foi usado muitas vezes para promover igualdade racial e autodeterminação. Isso era possível porque equipes ficaram mais popular, então eles tiverem uma voz mais poderosa. Enquanto as nações africanas ganharam independência, as equipes de futebol começaram a ser vistas como símbolos da liberdade e da centralização do poder.

Quando nações ficaram independentes eles rapidamente ingressaram as Nações Unidas e FIFA. Foi pelo isso que África começou a desafiar a dominação europeu do futebol (65). Simultaneamente, eles continuaram a desafiar o poder colonial.

Futebol também virou ser um lugar para ativismo social como é demonstrado pelo movimento antiapartheid que queria excluir o Sul de África do futebol internacional (66). Essa exclusão uniu as nações africanas em seus esforços contra apartheid e dentro do FIFA. Com uma unida África eles podiam influenciar decisões feitas dentro da FIFA para combater racismo.

Outra coisa interessante que Alegi explica era que através da tecnologia e mídia, futebol ficou mais popular pelo mundo inteiro. Isso apoiou futebol africano e ajudou os jogadores africanos começar a ser conhecidos. Eles começaram a ser recrutados para jogar para clubes europeus. A tecnologia também ajudou a comercialização do futebol. A migração dos jogadores africanos embaçou as linhas de raça, cidadania e identidade (102). Contudo, essa migração enorme deixou África sem seu talento cru e criou uma dependência porque o continente estava perdendo todos recursos para Europa.

Alegi’s livro pode ser colocado no contexto do Nadel’s livro que fala sobre como futebol chegou a América Latina. Nos primeiros capítulos do livro Nadel explica como o futebol chegou à América Latina pelo os europeus também e como os europeus queriam usar o jogo de um método para educar os nativos. Futebol virou uma parte integral da cultura América Latina. Mais Nadel é diferente que Alegi, porque enquanto Alegi fala que há um estilo africano de jogar futebol, Nadel explica que não tem uma coisa como um “estilo nacional”. Nadel explica que os “estilos” foram criados pelas jornalistas quando eles escrivaram sobre jogos nos jornais. Eles criaram uma história atrás dos jogos.

One thought on “Futebol na Africa

  1. Laura Argueta

    No livro African Soccerscapes, Peter Alegi conta a historia do futebol na África. Convenientemente, foi publicado justamente antes da Copa Mundial África do Sul 2010. Alegi relata como o futebol nesse continente tem funcionado como ferramenta para o imperialismo, mas a mesma vez tem sido um veículo de resistência contra o colonialismo. O desenvolvimento de identidades nacionais através do futebol e a influencia do capitalismo no jogo também são temas principais em African Soccerscapes. O futebol chegou na África durante as ultimas décadas do século XIX, e foi introduzido pelos ingleses. “Railway towns became important nodes of cultural transmission and exchange where football featured prominently.” (Alegi, p.6) Da mesma maneira, não era coincidência que o futebol era jogado nas cidades do porto, já que eram o primeiro ponto de contato para importações europeias. Apesar disso, os Africanos apropriaram o esporte dos colonizadores europeus e “transformed it into a professional industry shaped by transnational capital and mass media.” (Alegi, p. 32) O futebol foi instrumental na educação africana e foi utilizado como método de colonização, já que os europeus achavam que através do esporte, “boys acquire virtues which no books can give them, not merely daring and endurance, but, betterstill, temper, self-restraint, fairness, honor, unenvious approbation of another’s success, and all that ‘give-and-take’ of life…” (Alegi, p. 21)
    A “africanização” do futebol aconteceu entre 1920 e 1940. Os clubes locais começaram a expressar oposição ao poder e autoridade colonial. Na África colonial, os equipes funcionavam como “mutual-aid societies.” Logo depois, a militância anticolonial começou a se manifestar anos 40 e 50. A relação entre o futebol e a politica começou a se fortalecer quando as cidades cresceram, assim como o acesso a “Western education” e a mídia. Os estados independentes forjaram um sentimento de nação e fomentaram o pan-africanismo. A popularidade do futebol aumentou consideravelmente e o futebol africano foi transformado por inovações e um novo estilo de jogar que incluía mais improvisação e liberdade no campo. Rituais de musica e dança permearam os fanáticos e jogadores. E assim os africanos foram apropriando o jogo e criando uma espécie de futebol diferente a europeia.
    Em 1957, a Federação de Futebol Africana foi criada, o qual foi crucial para que “an imagined community of millions seems more real as a team of 11 named people.” (Alegi, p. 55) Os 11 jogadores no campo são uma representacao da nacao imaginada. Similarmente, o governo em si utilizava o futebol como um símbolo da nação. “Government ownership of stadiums directly linked them to nation-builidng projects.”(Alegi, p. 55) Eduardo Galeano também escreveu sobre esse tema; dentro do campo, durante um jogo, o futebol pertence a todos. A presença e participação do espectador no jogo e muito importante para o time, e para motivar os jogadores. O espectador e o 12o jogador.
    Historicamente, o futebol africano tem sido caracterizado pelo nível baixo já que desde os 1930s os melhores jogadores têm migrado para Europa. Achei muito interessante a analise do Alegi enquanto a perigosa capacidade que o futebol tem para se tornar numa instituição de “modern-day slave trade”. David Goldblatt resumiu esse dilema perfeitamente. Ele disse que o futebol “is a social-democratic game in a neo-liberal world.” (Goldblatt) Para aliviar esse problema, se estabeleceu limites de idade para transferências internacionais. Apesar dessa medida tomada pela confederação, a privatização do futebol – incluindo a comercialização e globalização através da cobertura televisiva em massa – fez que os espectadores virassem consumidores de importações europeias. Depois de ler esse livro, me dei conta que existe uma contradição no mundo do futebol. Para os países africanos, “their economic and political dependence on industrialized nations is both their best hope for the future and a leading cause of underdevelopment.” (Alegi, p. 111)
    Hoje em dia, países africanos e latino-americanos utilizam o futebol como fonte de orgulho nacional para os cidadãos. Para África do Sul, a Copa Mundial 2010 foi um megaevento que ajudou catapultar e solidificar a cidadania global do continente, assim como também acelerar o crescimento econômico.

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